Ao lusco-fusco, ousei três desejos pedir
à estrela mais distante e inalcançável.
A alma gritou a necessidade de sorrir.
O corpo não refutou, o ser abalável
concordou em sucumbir ao pedido!
O ser apressou a vida e quis voar.
A alma expandiu-se com o querido,
o corpo sentiu-se inútil, mas capaz de o alcançar.
A carne caiu na tentação e derrubou
a sua posição sem alma e sem ser,
pediu um coração que pudesse bater!
A estrela a cada fase do Homem dotou
de soberbas atitudes e formas de viver,
mas o Homem cego, apenas, viu a virtude de mais querer!
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