Era Setembro e, sob o magnífico manto de luz azul, estava Sara deitada sobre o árido pátio. O sol brilhava, incessantemente, recordando os dias intensos do estivo deixado para lembrança… A rapariga sentia o calor a inundar a pele. Que quadro! Um vestido rosa primaveril esvoaçava, os doirados da cabeleira dançavam e as pestanas dos olhos fechados pareciam longos fios que ligavam a realidade mundana ao paraíso pessoal delicioso. O silêncio era confortável, mas expectante, a qualquer momento ele chegaria com a novidade que mudaria a sua vida. Aquela recordação do pálido pátio rodeado de rosas chá era efémera e preciosa. Mas porquê? Porque não consegue ser a felicidade eterna e estável? A questão é, facilmente, resolúvel: a felicidade é ilusoriamente real… talvez a alcancemos depois da luta!
Será que a história é boa…? Vale a pena continuar?
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