05 maio 2012

Escolher, podendo, e errar!

É fácil deixar-nos levar pela ânsia de seguir os nossos sonhos de ser maior e melhor. É, incrivelmente, acessível ignorar os conselhos que, disfarçadamente, nos avisam dos obstáculos presentes naquela opção. É, porém, profundamente, difícil ouvir os que nos acompanham, os que já percorrem as duras estradas escolhidas ou os que, sabiamente, tomaram a decisão correta. Com efeito, muitas são as situações em que as escolhas são reduzidas a uma, quer pelo coração quer pelo meio. São, contudo, aquelas que se mostram livres e nos mostram a possibilidade de exercermos a faculdade de livre arbítrio que são complexas, pois onde não há opção, não há erro a cometer. Pode assemelhar-se a cobardia ou fraqueza despojada de racionalidade, mas preferir ouvir os outros a saltar, precipitadamente, por estes dias, é uma opção ponderável, é que, se erramos, o preço pode ser o nosso futuro. Comtemplemos a tomada das consequências, a formação do sentido de responsabilidade… Quando o preço é alto demais, a escolha pode ser definitiva. É, todavia, corajoso o ser que decide sem olhar para a escolha alheia. Por estes dias, o mundo anda ambíguo. É estranho! A constante é que a decisão não se deve basear na facilidade ou dificuldade, mas sim na ponderação…

Como decidir?! Escolher, podendo, e errar será tão louvável como escolher, podendo, ouvir e acertar? Sim, porque pelos ferimentos se mede a sabedoria de um espírito. Ouvir é em si própria uma decisão, que, como tal, pode conduzir ao erro ou à vitória!

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