03 maio 2012

Já não é o que era…

As vagas de emigração, desde sempre, marcaram o «regime» demográfico do nosso pobre Portugal. A situação, porém, mudou. Não se trata de uma melhoria de vida, de uma permanência da população ativa jovem ou de uma redução do fluxo de saída. Antes, trata-se de uma mudança do tipo de população emigrante: saíam massas pouco escolarizadas e, como todos sabemos, o emprego  no  país de acolhimento não era problema, apesar de, frequentemente, precário; saem, agora, massas altamente instruídas cujo futuro é incerto. Fogem, mas a fuga revela-se bastante utópica. Que fazer?  Bem, ficar em Portugal não é uma solução, certo? Como iremos sobreviver a este regime de emprego que beneficia a precariedade e os despedimentos?! Sim, porque pelo rumo das questões, o trabalhador tornar-se-á uma autêntica marioneta descartável. Não serão, portanto, as novas leis laborais desumanas?As respostas não se oferecem e insegurança por insegurança, antes permanecer num país onde, pelo esforço próprio, crescer é possível, isto é, antes sair!

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Pois, isso era antes… agora é pior!

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