10 outubro 2014

5 Things That've Made Me Happy: Alegria Em Tempos de Stress

5 centelhas de bem-estar

Depois da tempestade deliciosa, vêm algumas horas de bonança - ou, pelo menos, é isso que tenho apontado na minha to do list de hoje...
Concluída uma semana de grandes aventuras (intelectuais) e verdadeiros desafios, de compilações utópicas de tarefas que, felizmente, foram concluídas a tempo, é chegado o crucial momento de aproveitar a alegria adiada.
Porque a felicidade pode ser encontrada mesmo nos tempos mais sombrios, já dizia o querido Dumbledore, se alguém se lembrar de acender a luz...
Eis o início de uma bela fogueira!

1. Tranças (francesas) infantis
As manhãs consumidas como receptora de discursos infindáveis exigem de mim um regresso rápido ao leito infantil.
Chegada a casa, duas tranças francesas transportam-me para outros tempos e impõem o conforto ideal para as tardes difíceis que não me escapam.
Sentir-me presa naquela toque maternal de outras vidas é um pedacinho do céu mesmo no topo da minha cabeça.
Uma delícia emocionante!

2. A última página do capítulo
Certamente, já descobriu as regras dos valentes heróis que devoram a bibliografia obrigatória sem fraquejar (explore-as aqui) e, por isso, deve partilhar comigo o inegável fascínio de observar aquela última linha que dá a leitura por concluída.
Embora aprecie as expedições literárias, sentir a possibilidade de um pestanejar livre de letras é, simplesmente, divinal.

3. Chocolate quente
Não negarei a minha tendência absurda para o sono causado pelas montanhas de trabalho a finalizar.
Eis a solução ideal: uma xícara de chocolate quente para recarregar as energias e sentir um abraço outonal, que já há muito esperava...
O orvalho, finalmente, instalou-se - embora nos tenha abandonado hoje - e permite as tentações da estação das folhas doiradas.

4. Nostalgia musical
Para cancelar uma história interessante que me chegava aos ouvidos e perturbava a minha impecável concentração, divaguei pelo spotify (descubra-me aqui) para encontrar o antídoto adequado.
Depois de selecionar  a playlist mais promissora, fui, genuinamente, transportada para outro universo, perante o som dos primeiros acordes da obra de Yo-Yo Ma.
Um momento singular de recordações daqueles dias das primeiras descobertas da boa ficção e dos romances de época...

5. Puzzles (internos)
Talvez não seja admissível ter amigos imaginários aos 19, mas é, certamente, não condenável participar em animados debates interiores, certo?
Esta semana tem sido, particularmente, produtiva na arte de questionar, responder e fazer caras de esclarecida ou de conhecimento instantâneo no meio da rua.
Quem fita tal figura com um olhar de descoberta esplêndida deve tomá-lo por excêntrica...
Apesar disso, é nada menos do que extraordinária esta arte de dialogar comigo mesma.

A repetição do cliché "são as pequenas coisas" está gasta e fica mal, mas não posso evitá-la.
Estar rodeada de deveres e responsabilidades domésticas e intelectuais pode, por vezes, ser assustadora, por isso, encha-se de coragem e siga o caminho do agradecimento.
Vai resistir?

Inspirado na vida,
IP

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