16 dezembro 2008

Esboço de Vida

24º Capitulo


Com Diogo, Rita descobriu novos sentimentos, novas emoções, novas maneiras de viver. Ela sentia-se daquela forma inexplicável designada apaixonada.
Tantas vezes ela sofrera por um amor que não dava certo, por um fim bem no começo, por um sonho destruído com frieza, com a indiferença de alguém.
Pois bem, a vida dela não era só paixão, Diogo fora um salvador do coração de Rita. Muito antes dela conhece-lo, esta tinha-se apaixonado por um rapaz que tinha criado esperanças e depois arrancara com a mais cruel de todas formas este amor.
Assim, a adolescente desistiu de amar, desistiu de sonhar com alguém que a fizesse feliz. Mas quando Rita desistiu de amar e olhou o mundo daquela forma, ela agora sentia-se livre porque olhava-o sem estar à espera de receber alguma coisa.
Quando ela decidiu deixar de sentir o coração bater apaixonou-se pelo aquele olhar, o olhar de Diogo. Rita tentou esquece-lo com medo de mais uma desilusão, mas foi impossível.
Agora os últimos dias comprovavam cada vez mais que o amor que os unia era impossível de esquecer, impossível de separar. Notava-se nos olhos dos namorados esta certa felicidade que não se explica, apenas vive-se.
A vida era tão fácil de viver com ele, tão simples de descodificar, mas quando ele estava longe ela sentia-se incompleta.
- Não me sinto nada bem, sinto que me falta algo, não encontro…-dizia ela a Margarida.
- Pois, eu sei que duvidei, mas isso já passou, acho que o Diogo faz-te falta.
- Apenas sinto-me verdadeira quando estou com ele, quando os nossos momentos são comuns! – Aquelas palavras eram tão sinceras, Rita demonstrava-se cada vez mais apaixonada.
Com esta conversa Rita tinha-se abstraído do mundo e não notou que Diogo encaminha-se para o local. Ele beijou-lhe o rosto e questionou:
- A falar mal de mim? – O brilho nos seus olhos era inconfundível, ele estava mesmo apaixonado.
- Nem por isso, e mesmo que quisesse era impossível, tu és perfeito, sabias? – Rita ostentava o mesmo tipo de brilho e de cada vez que falavam existia uma ligação no ar, algo que se diria amor.
- Pronto, acho que vou deixar os pombinhos sozinhos, querem? – Margarida percebeu que se encontrava a mais.
- Não estás incomodando, mas de qualquer forma não esperes muita interacção para o teu lado – troçou ele.
- Vou andando. – Despediu-se dos amigos.
Os momentos que passavam juntos eram os melhores, eram aqueles em que Rita ria-se mais, aqueles em que o sorriso era incapaz de fechar, aqueles em que Rita passava os dias a pensar e a desejar outros iguais.
- Eu não sou perfeito, os nossos momentos é que são, precisamos passar mais tempo juntos – reclamava o Diogo por mais tempo com a sua namorada.
- Também quero, porque só me sinto verdadeira ao teu lado – sussurrou-lhe Rita.
Este era um exemplo de amor e felicidade, um exemplo de duas pessoas que se tinham apaixonado e que tinham visto o mundo de outra forma juntos.
A hora de ser feliz tinha chegado, mas nem por isso não haviam lágrimas ainda por derramar.

Inspirado na Vida

I.P.
(Isabel Patrício)

3 comentários:

Bia disse...

Goste muito e já estou nà espera do próximo!

Martica' Z disse...

olha para começar eu não gostei deste porque eu adorei está muito giro
e eu não gosto nada do nome margarida

Anónimo disse...

A vida corre-te bem e tu inspiras-te nesta. está muito bom. gostava de ter a mesma sorte.