Quando o Natal nos faz sentir mais sozinhos que nunca, é sinal de que somos só nós e o mundo! Solidão. É esta a palavra que assumo em algumas noites natalícias. Desistam da hipocrisia! Não é demais beijar a cara desconhecida na partilha da noite? É, mas é pior estar sozinho, a noite toda, sentido a presença anímica da felicidade tão inalcançável. Deixem de ser sofríveis, plásticos! A realidade não é feliz, portanto não sê-lo é, apenas, ser real! E quando a noite chegar, unam-se, sim, convidem-me, aguarem-me, façam-me feliz, porque, apesar de eu não senti-lo, sei que está mais tocável. Quando são felizes sem mim, a solidão é eterna. É como estar numa colina arejada, a um passo do fim e a um passo de recuar, é como precisar dele, mais do que nunca. Quando ninguém está comigo, preciso de ti! Porém, quando estou anestesiada, a falta que sinto parece uma falácia, isto é, um erro de raciocínio. E a racionalidade para mim, é intrínseca!
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