04 dezembro 2011

Veneno, o querer!

O coração gelado criou asas vibrantes,
o sofrimento de ser quem sou amainou.
As farpas iminentes e extramente cortantes
por dois segundos fitaram aquele que me criou.

Mas o ser morto e cruel quis rir.
Tomou as asas nas palmas níveas e destrui
a pouca liberdade.Fez a alma carpir,
fez o sonho ruir. O monstro conseguiu!

A alegria que era dormente
engoliu o veneno que o criador impingia,
soçobrou e caiu, horrorosamente!

O fogo devorou as gotículas que restavam,
e levou consigo tudo o que a minha alma pedia.
Morri! Mas, não apenas hoje. Morri em todos os dias que me sobravam.

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