13 janeiro 2012

O carpidor e o real

A claridade lunar ofusca
sempre a doce alvura do olhar
petrificado de um amante que busca
escapar ao magistral terminar!

O rio que brilha e serpenteia,
cortando a terra que sofreu,
observa o quadro e nomeia
o que chora o eterno Romeu.

Mas está enganado!
O que carpe, finge.
O seco é o sacrificado…

O desbotado de negro tinge
o níveo coração agora abandonado
daquele que a sofrer se cinge!

IP

Sem comentários: