A reinvenção de contos infantis é uma tendência cinematográfica que tem vindo a produzir múltiplas obras, como é o caso de “A Branca de Neve e o Caçador”, protagonizado por Kristen Stewart, Chris Hemsworth e Charlize Theron.
É difícil não esperar um grande sucesso e um filme magnífico, quando quem o “lidera” representa tão grandes sucessos como “Crepúsculo”, “Thor” e “Doce Novembro”. Todavia, as expectativas não são saciadas, na minha opinião.
Quanto a Stewart, o desempenho da atriz fica aquém, soando, fortemente, a Bella: os meus gestos e tiques, que demonstram alguma falta de versatilidade. A sua pronúncia britânica é, no mínimo, engraçada. A escolha para o papel de Branca de Neve poderia, portanto, ter sido mais acertada.
Quanto a Hemswoth, o caçador que acaba por se tornar um protetor de Branca de Neve, é notável o distanciamento a Thor, sendo bastante bom no novo papel. Uma escolha interessante…
Quanto a Theron, o seu desempenho deslumbrou-me por completo. É óbvio que já conhecia o seu talento e valor, mas, agora, toda esta admiração reforçou-se. Brilhante no papel de Rainha Má, Theron, de certa forma, realça a fraca capacidade de Stewart.
Num olhar sintético, diria que vale a pena espreitar, sem preconceitos e criticar, pessoalmente, os desempenhos dos atores. É evidente que uma opinião é, somente, isto, mas criticar é sempre uma meio de aperfeiçoar o alheio e o próprio, certo?!
Quanto aos cenários e efeitos, enfatiza-se a beleza de execução, sendo um dos melhores conseguidos dos últimos tempos. A ver e, talvez, rever…
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