É constante a adaptação de romances ao grande e pequeno ecrã e, em certas alturas, o fruto desta alteração é desejável, enquanto que, em outras, pouca se adicionou à glória do livro. Hoje, discute-se a conversação de Persuasão – obra original de Jane Austen – e Jane Eyre – obra original de Charlotte Bronte.
Persuasão é um romance delicado e delicioso que, imperativamente, tinha se se transformar em filme. Na realidade, o resultado foi tão bonito como a obra original. A banda sonora é cativante, os cenários atrativos e os atores apropriados. Anne é encarnada por Sally Hamkins, que lhe confere a doçura e melancolia adequadas e Wentworth por Rupert Perry-Jones que lhe fornece a galanteria e, mesmo assim, a timidez apropriadas. O enredo, apesar de ter sido encurtado, mantem o seu charme inicial e é, sem dúvida, uma boa recomendação!
Por outro lado, Jane Eyre é uma obra repleta de acontecimentos, de detalhes e enredos secundários. A sua conversão não foi tão feliz e, embora tenham existido duas tentativas, o resultado é, somente, morno e lento. Quer descobrir a história? Limite-se ao livro!
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