Após ter ficado encantada com Daisy Miller de Henry James, decidi conhecer mais sobre o autor, tendo, por isso, devorado mais obras suas.
Em primeiro lugar, explorei Washington Square – livro que, primeiro, me pareceu pequeno e, depois, uma “grande história”. Na verdade, não o apreciei muito, já que a «heroína» – como o próprio narrador se atreve a chamar – é demasiado morna e infeliz. Irritou-me desde o momento em que, preenchida pela indecisão, escolhe seguir um jovem, claramente, impostor. Apetecia-me gritar: “Que mulherzinha tola!», e, no entanto, em mim ardia uma centelha de esperança de que, no final, Townsend se revelasse mais puro e sincero nas suas afeições do que sempre pareceu. Mas não! Ou pelo menos, não me pareceu que fosse decente, até mesmo quando tenta reatar, aquando da velhice de ambos.
Com efeito, valerá a pena ler para descobrir todo o enredo que conduz ao rompimento com um pai sempre temido e adorado, a um amor insensato e a uma tristeza constante proveniente de um romance mais acabado. Demasiado dormente para mim. Porém, interessante do ponto de vista da tia, que sempre confere à história um determinado fogo de progressão nas artimanhas.
23 agosto 2012
Washington Square de Henry James
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