07 setembro 2011

Depois de ler… Os Maias

Livro completamente parado e lento, sem brisa ou ventania de movimento, retrato morto! Assim, se poderia afirmar ser OS Maias. No entanto, chega-se aproximadamente ao capítulo onze e a história tende a tomar energia. Apesar da deliciosa forma de descrição e da leveza aparente, é uma obra bastante cansativa e apenas consumível de noite.
Quando finalmente cheguei ao fim do último capítulo, já passava das três e meia da manhã e eu estava exausta de um semana noturna de Maias. Sim, semana! Este foi um dos maiores períodos de leitura. Livros bem maiores foram lidos bem mais rápido. Porém, este só podia ser lido à noite, a partir da meia noite e como os capítulos eram enormes, a minha paciência esgotava-se com a ânsia de acabar mais aquela etapa e estar mais perto do fim.
Pelo meio, houveram dias em que nem li uma linha, entretida com Emma de Jane Austen, que eu usava para tentar aliviar a tensão daquele livro brutal!
Contudo, passados os tempos mais difíceis, este livro mostra-se delicioso e apetecível, com as suas descrições imaginativas, as suas personagens bem modeladas e, afinal, um enredo bastante entusiasmante.
Pode-se mesmo afirmar recomendável aos amantes do realismo prematuro e aos amantes das belas discussões filosóficas. Aos que nem amam a Literatura, nem a Filosofia, esta deve ser uma tarefa particularmente difícil de cumprir. A estes: Boa Sorte! (acreditem, vão precisar) Sorriso rasgado

Dedos cruzadosIP

DSC02379

Sem comentários: