O fel corroí-me as entranhas,
destruindo a pouca alvura
mantida pela alma que abocanhas
e fazes diluir nessa negra brancura
que te mancha as garras!
Ser medíocre e fingido
que expulsas e amarras
o ser por ti temido!
Foge! Furta a tua presença
do meu olhar merecedor
de mais que uma desbotada crença.
Oh ser odioso! Que o ardor
da falsidade em ti vença
e te devore vivo e sem temor…
IP
1 comentário:
É impressionante a beleza e a simplicidade de como escreves um poema! You're amazing! SUGOI!
R.R.
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