04 janeiro 2012

Escuridão…

O fel corroí-me as entranhas,
destruindo a pouca alvura
mantida pela alma que abocanhas
e fazes diluir nessa negra brancura

que te mancha as garras!
Ser medíocre e fingido
que expulsas e amarras
o ser por ti temido!

Foge! Furta a tua presença
do meu olhar merecedor
de mais que uma desbotada crença.

Oh ser odioso! Que o ardor
da falsidade em ti vença
e te devore vivo e sem temor…

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1 comentário:

Rodrigo Rego disse...

É impressionante a beleza e a simplicidade de como escreves um poema! You're amazing! SUGOI!

R.R.