A vida é uma loucura de mais querer,
de sobreviver ao amargo fado cruel.
Mas olha a ínfima lucidez do temer,
olha o ser pequeno que consome o seu fel.
A estrada tortuosa abala o íntimo querer,
destrói a força, coloca-o num carrossel
onde o génio é julgado por crescer.
Ah vida efémera, quanto de ti é semelhante a Babel...
Ontem vi que não te amava
e tu, monstro, seduziste a minha ambição.
Oh tempo que demora, atrai o ser que sonhava
contigo e remove a doce tentação
dos dele e meus jeitos que almeja
a vida, que me engana e corrói com paixão.
IP
de sobreviver ao amargo fado cruel.
Mas olha a ínfima lucidez do temer,
olha o ser pequeno que consome o seu fel.
A estrada tortuosa abala o íntimo querer,
destrói a força, coloca-o num carrossel
onde o génio é julgado por crescer.
Ah vida efémera, quanto de ti é semelhante a Babel...
Ontem vi que não te amava
e tu, monstro, seduziste a minha ambição.
Oh tempo que demora, atrai o ser que sonhava
contigo e remove a doce tentação
dos dele e meus jeitos que almeja
a vida, que me engana e corrói com paixão.
IP
2 comentários:
Só te falta começar a contar as sílabas, mademoiselle.
Pessimista, apesar de "Crescer é um labirinto cruel" ter mais força de quase levar lágrimas aos olhos.
P.S.: acentos, sempre acentos
Este post foi publicado a partir do telemóvel, onde os acentos são algo complicado de se colocar... :)
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