12 setembro 2012

Divergente de Veronica Roth

O melhor de descobrir algo mesmo bom é contagiar uma vasta área! Assim aconteceu com Divergente: uma história , à primeira vista, cativante, mas muito melhor depois de explorada!
Esqueçam as insípidas obras cheias de mistério e nenhum romance, que, apesar de forneceram uma grande quebra-cabeças, falham na missão de saciar todos os sentidos do leitor. Divergente não! É interessante sob todos os pontos… um enredo bem construído, um cenário magnifico e várias personagens atraentes.
Revela-se a divisão de Chicago – está claro, um Chicago diferente – em cinco facções, que pretendem cultivar determinadas virtudes, de modo a erradicar certos defeitos da raça humana e a garantir a paz: os Cândidos (a sinceridade), Abnegados (o altruísmo), Cordiais (a amizade/ simpatia), Intrépidos (a coragem) e Eruditos (a inteligência). Todavia, no seio desta estrutura, aparentemente, perfeita, surgem os Divergentes, que não se adaptam a estes comportamentos padronizados. Como sempre, a diferença assusta e acaba, eventualmente, por vencer a corrupção… e a luta que se trava entre duas facções: a que dirige e a que está faminta de poder!
Um final aberto que nos proporciona a possibilidade de imaginar um futuro desenvolvimento, que, efetivamente, se concretiza, não se tratasse esta obra de, somente, uma parte da saga. A seguir: Insurgente! Mal posso esperar para o agarrar. A ler e reler….

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