17 outubro 2013

What's in my carry on bag: Essenciais de voo.

 Os úteis seis quilos de bagagem de mão...

Depois de um período de ausência repentina, quebro o silêncio com os essenciais a levar em qualquer voo, quer se trate de uma viagem de uma hora ou de dez.
No fim de semana passado, lá fui eu, pela primeira vez, sozinha, a casa, tendo, efetivamente, a oportunidade de testar por completo as minhas teorias.
Sempre culpada de excesso de bagagem - ou, pelo menos, mais do que conseguia carregar - tinha chegado à altura de cortar o acessório e cingir-me ao, profundamente, necessário.
Seguem-se, por conseguinte, artigos cuja não presença me é impossível admitir.


Depois, ficaram 9 e... os seus amigos!

Só uma perspectiva geral do mais imprescindível: obviamente, o cartão de embarque, a carteira com a identificação pessoal e o telemóvel, apesar de não ser de grande utilidade nas horas de viagem.
Não menos vital, um caderno de anotações, umas meias, creme de mãos e todo o tipo de mimos...
Ao pormenor:

Naufrágios no céu

Tenho passado horas a fio mergulhada em leituras infindáveis para a escola. No entanto, tenho sempre a tentação de espreitar as sugestões de bibliografia complementar e, por mero acaso, enquanto esperava que o embarque começasse, encontrei na FNAC esta edição de bolso de Robinson Crusoe por, apenas, 3,5€. 
Sem nada para ler, nas duas horas que se seguiriam, arrisquei numa obra inglesa (e em inglês) cujo autor está ligado à História da Imprensa e dos Media.
Em suma, acabei por passar a viagem dedicada às jornadas marítimas azarentas de um pobre homem que ousou desafiar a Sorte.
Há que usar o tempo mais próximo do sol de forma produtiva!

Notas, listas, reflexões.

Quando se está sozinha e com a escuridão por companhia - já era noite - sabe sempre bem escrever, refletir.
Se, por outro lado, não lhe agradar tal tarefa, vá fazendo listas do que o espera no destino. Vá, quem sabe, anotando o que trazer, o que não esquecer e o que deixar para trás.
Enfim, um pedaço de papel e uma caneta - leve a caneta! - dão sempre jeito.

The flying Spa

Este são mesmo itens essenciais: o seu creme de mãos preferido e um par de meias bem quentes - e, de preferência, ousadas!
É mais do que conhecido que, durante o voo, a pele fica mais seca e as temperaturas mais baixas. Como ninguém gosta da sensação de mãos ressecadas e de uns pés quase a cair de frios, mime-se!
Estava eu de sabrinas e meias rosa vivo em pleno avião: um verdadeiro espetáculo. Porém, efémero. Quando estiver a chegar ao destino, volte ao seu estado "apresentável".


A vantagem de um bálsamo com cor...

Pior do que cutículas secas, só mesmo lábios sedentos. Para atenuar esta consequência inevitável do ar condicionado e da própria altitude, experimente um bálsamo labial com alguma cor, para lhe conferir um ar mais saudável e bonito.
Prefira um tom de cereja, como este da Labello, ou o mítico Baby Lips, que, finalmente, adquiri, depois de se ter tornado um produto de culto para todas as mulheres norte-americanas.
Nenhum dos dois é, extraordinarimante, eficaz. São competentes, mas têm concorrentes bem à altura.
As vantagens: a cor e o seu formato que não requer toque direto com o produto, o que evita a proliferação de bactérias.
São, por isso, um must-have em todas as bolsas...


Roll-on fragrance...

Visto que há um limite de líquidos a transportar, opte por um pequeno perfume, para apagar os efeitos de horas a partilhar um ar comunitário.
Esta é uma versão roll-on da Zara muito prática que nunca abandona a minha mala. Uma essência doce e abaunilhada. Nada de marcante. Somente, o pick me up exponencial que todas precisamos.

Além de todos os detalhes destacados, é fulcral que não esqueça as pastilhas elásticas - salvadoras de um surdez temporária - e algum tipo de elástico de cabelo.
Junte tudo numa pequena necessaire e transforme toda a experiência: esqueça o frio, o aborrecimento e a duração inquebrável.
Torne este minutos no céu, uma verdadeira ida ao paraíso!
Atreve-se?



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