Depois de algumas recomendações, tornou-se quase imperativo lê-lo, já que os maiores tesoiros são, por vezes, derramados por mãos conhecidas.
Bem, tal como O monte dos vendavais de Emily Bronte – irmã de Charlotte – a construção de todo o enredo é algo confusa e, inicialmente, pouco atrativa. Contudo, mostra-se, também, estranhamente, consumível, uma vez que apenas em 48 horas foi consumido, não obstante o seu tamanho considerável.
Com efeito, está pejado de pequenas histórias, de contrariedades e semi-felicidades. Não é um livro feliz e falha pela abundância: é uma simplicidade demasiado complicada. Porém, é obviamente recomendável, não sendo, na minha opinião, assim tão incontornável.
Sim, escandaloso no seu tempo, delicioso no nosso, mas, certamente, um romance pesado…
Após alguma reflexão todos os detalhes ganham vida, mostrando o quão magníficos são. Definitivamente, brilhante, mas, talvez, demasiado extravagante, sendo ofuscada por si própria…
No final, uma opinião confusa, retire a sua própria… parece-me uma história íntima que se mostra diferente a cada leitor, não? A ler e, quem sabe, reler…
1 comentário:
Não sei se já viu a mini-série de 2006, tem excelentes interpretações e os actores principais (Ruth Wilson como "Jane Eyre" e Toby Stephens como "Edward Rochester" têm uma grande quimica, recomendo caso ainda não tenha visto. Também li o livro e gostei bastante, se me perguntássem se gosto mais do livro ou da mini-série não saberia responder!
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